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Review do álbum Going to Hell



O Site DrMusic fez uma review do álbum Going to Hell. Confira abaixo a review traduzida:

Eles fizeram de novo.
The Pretty Reckless construiu um conjunto de músicas que vão fazer você balançar seu pé, cerrar seus punhos, e fazer você querer bater na cara de uma freira.
Se você é familiar com a The Pretty Reckless e seu primeiro álbum, Light Me Up, você sabe o quanto essa banda é letal. Eles são, indiscutivelmente, a melhor nova banda de hard rock a entrar na cena na última (ou duas) décadas, e Going To Hell é a confirmação de que a coroa do hard rock pertence à cabeça de Taylor Momsen. Como muitos de vocês, estou bem convencido de que não há ninguém melhor que Momsen para liderar uma banda. Escolarizada no rock clássico, essa cantora de 20 anos é perfeita para a próxima geração de crianças do hard rock e metal. Ela infunde suas raízes de rock clássico com o moderno hard rock de hoje em dia em músicas escritas perfeitamente que fazem o ouvinte se mover e sentir. E sim, eu a chamei de cantora. Claro, ela é o prato mais delicioso na cozinha do hard rock, mas não se engane, ela não é um profiterole. Ela tem bolas maiores do que a maioria dos homens por aí. A melhor parte de Taylor Momsen é que ela é o pacote completo – swagger, sexualidade, sensitividade, despreocupação imprudente, e o verdadeiro ranger – e tudo está vívido por toda parte em Going To Hell.
Por causa dos vários estilos e o fato de que o álbum não deve ir para as lojas por outro mês ou mais no tempo que isso será publicado, vou revelar cada faixa para você…
1)  Follow Me Down – Na minha entrevista com Taylor, eu perguntei qual música pode representar melhor o som da The Pretty Reckless, e essa foi a que ela escolheu. A música começa com o som de uma sirene de uma polícia britânica e o som orgásmico de uma jovem gemendo, essa música alegra. A primeira nota que é cantada morde sua carne como um pit bull, e o swagger e a sexualidade correm violentamente. “Me siga até o rio, estarei aqui nos meus joelhos” é cantada em frente a um ritmo de contusão, cortesia do guitarrista Ben Phillips, baixista Mark Damon, e baterista Jamie Perkins. Bem-vindo a The Pretty Reckless.

2) Going To Hell -  Muitos de vocês já escutaram essa faixa, enquanto ela já está vendendo dezenas de milhares do iTunes e seu vídeo perverso já circulou a mídia de todos os tipos. Essa é uma música perfeita. Com um riff que faz de todos nós rockstars da “guitarra imaginária”, e um vocal ardente que vai te dar arrepios, essa é uma obra-prima do hard rock.

3) Heaven Knows – Outra faixa que você já deve conhecer agora, é também uma grande vendedora como um lançamento mais cedo do álbum. Essa é o hino clássico do hard rock, complete com uma batida de marcha da bateria e o vocal com um entoar cântico feito no espírito de “We Will Rock You” de Queens. E, ah, cara, essa deve ser muito divertida ao vivo! Uma música perfeita para cantar junto.

4)  House On A Hill – Esse tem que ser a melhor obra de arte da The Pretty Reckless. Momsen faz uma de suas melhores performances nessa “power ballad”. As faixas vocais em camadas e a orquestra são empacotados juntos em uma faixa dirigida por emoção que sobe de um jeito agitado, escuro, e sensível.

5) Sweet Things – A banda tem tocado essa nos seus shows recentemente, e ela meio que me choca. Essa é a faixa do álbum que precisei escutar algumas vezes para absorver e apreciar completamente. É uma música que circula em três direções diferentes. Começa com um riff afiado de Ben Phillips e um ataque vocal lancinante por Taylor Momsen e então cai para uma chave vocal menor que é fortemente influenciada por Alice In Chains. A faixa fica muito interessante enquanto diminui para um segmento vocal assustador de Phillips. “Ei, pequena menina/Entre, eu tenho algumas coisas doces” é muito assustador de um jeito como o de Marilyn Manson (um jeito muito bom!). Então o microfone volta para Momsen e ela faz um segmento de “pequena menina” que é quase como os Beatles. Uma música estranha que vai muito mais fundo musicalmente do que a maioria, mas quando você cava por ela, ela toca muito bem.

6) Dear Sister – Um pouco de vocal de canção de ninar (que ocorre em 0:55) apoiado em um som estridente de guitarra que tem uma vibe psicodélica dos anos 60.

7)  Absolution – Essa é minha faixa preferida do álbum. Começa com um riff acústico e subserviente que cria um sulco galopante, e então explode com a mordida raivosa de Momsen e o acorde perfeito. O refrão da música volta ao galope lustroso, astuto e estável com Momsen fazendo um vocal suave e sonhador. A banda então sai do refrão e entrega golpes esmagadores várias vezes. Quando Taylor canta a linha “Pule no sol/Querido garoto, do que você está fugindo” os arrepios foram para baixo e para cima na minha coluna. Wow.

8)  Blame Me – Essa é a faixa mais simples e estável no álbum. Uma batida simples de balançar os pés na bateria, um vocal forte mas relaxado e um enorme anzol. Essa é a que você vai ficar cantando o dia todo.

9)  Burn – Essa balada clássica corre apenas durante 90 segundos e é outra performance de vocal crescente de Momsen. Eu acho que o principal propósito desta faixa é estabelecer uma das músicas mais pesadas do álbum…

10)  Why’d You Bring A Shotgun To The Party – Essa saiu direto do playbook do Marilyn Manson. Com um rítimo pesado similar a “Dope Show” de Manson, e um vocal astuto que arrepia como um gato, essa é contundente e divertida. É também onde Taylor usa aquela despreocupação imprudente de que eu estava falando mais cedo. Escute ela alcançar novas alturas aqui.

11)   Fucked Up World – Ok, essa pode ser minha faixa preferida. Tem um toque “vadia durona” da Joan Jett, mas porque nunca teve uma vadia tão foda quanto a Taylor Momsen, essa música vai para um próximo nível. Se não fosse pela vulgaridade, eu diria que esse poderia ser o próximo single, mas acho que a rádio se fecharia até pelo título da música. “É um mundo fodido o que você consegue/sexo e amor e armas/acenda um cigarro” Depois de escutar essa música, essas são as palavras que você ficará cantando em todo lugar, eu prometo. Você vai cantar alto, também. Alto e orgulhosamente. (Nota: escute a semelhança com The Who nesta música. O pequeno “oh yeah” do Roger Daltrey de “I Can See For Miles” é replicado perfeitamente nesta música. Você tem que amar.)

12)   Waiting For A Friend – Que jeito ótimo de terminar um dos melhores álbuns de hard rock em décadas – com uma música que parece que foi escrita na varanda da fazenda de Willie Nelson. Momsen está acompanhada apenas pelo som acústico estridente do violão e uma gaita e ela faz tudo funcionar com seu tom grosseiro e gutural. Sua natureza simplista é perfeita quando ela canta “Minha cabeça é como uma cela de prisão/Estou sozinha/Estou esperando por meu amigo/Para vir e me tirar”.

Essa banda provou que podem escrever músicas e as tocar com uma intensidade tremenda. Taylor Momsen provou que tem controle sobre sua voz. Ela sabe o sentimento e energia de todas as músicas e usa as qualidades de sua voz de acordo. Com seu talento como cantora provado, e o fato de que ela é mais quente que a superfície do sol, não vejo nenhuma razão para a The Pretty Reckless não conquistar o mundo em 2014.
Tradução: Taylor Momsen Brasil 

15 mINUTOS COM a taylor momsen



Confira abaixo a nova entrevista traduzida da Taylor Momsen, para o site HuffPost Celebrity:
Eu estou assistindo aos vídeos da Taylor Momsen no YouTube, e é uma boa forma de relaxar. Eu tenho escrito muito ultimamente, trabalhando dia e noite, absorvido por um mundo de palavras, sem interação humana. Existem projetos e prazos. Edição e re-escrita. Eu estou com a visão turva, privado de sono, cafeínado e me sentindo quase mentalmente doente. Escrever na solidão por dias seguidos faz isso com você. Torce a sua mente e um nó e a espreme até que as suas órbitas saltem dos olhos.
Estou sentado em meu sofá, olhando para frente - através da televisão e das paredes - enquanto pensamentos explodem em minha mente: títulos de livros, ideias para pequenas histórias, a estrutura de um parágrafo específico que tem me dado trabalho, minha observação de que os funcionários da Trader Joe estão sempre felizes, e se algum dia encontrarei um par romântico tão confuso quanto eu acerca do amor - e essa confusão for o que nos une?
Eu estou exausto, mas a minha mente não para. Os pensamentos continuam vindo.
Penso sobre arte, a minha tendência pessimista em acreditar que a melhor arte já foi criada. Eu me sinto assim sobre a música. Não penso que há outro Paul McCartney lá fora, em algum lugar, esperando para ser descoberto, fazendo o seu caminho até Belém para nascer. Dito isto, estou agradavelmente surpreso e ligeiramente impressionado pela banda da Taylor Momsen, chamada The Pretty Reckless.  Eles são uma sólida banda de gênero alternativo, metal e rock, armados com canções sensacionais e uma atitude feroz. Taylor, que atuou por quatro temporadas em Gossip Girl, é a principal cantora, escritora e guitarrista rítmica.
Taylor Momsen é uma vocalista forte. Uma rockeira badass e uma música comprometida. Na verdade, ela é mais comprometida com a sua arte do que muitos outros artistas. Quantas pessoas largariam uma carreira de atuação bem-sucedida em Hollywood para ir atrás de outra coisa? Eu não iria. Ela foi.
Eu continuo assistindo aos vídeos da The Pretty Reckless. Eu não os assisto por inteiro. A minha concentração está curta, então eu pego a essência da música e vou para a próxima. Não é culpa da Taylor. Suas canções arrasam, e sua performance em botas de stripper e uma louca sombra preta é envolvente. O choque de valores é um de seus truques, mas e daí? Funciona. Sempre foi uma parte do rock and roll, e é bom ver alguém mantendo o espírito vivo. Minha mente está muito cansada para se concentrar nisso por muito tempo. Eu preciso dormir, e não acho que eu tenha comido desde ontem.
Ainda tenho mais pensamentos.
Eu imagino se a The Pretty Reckless - que já abriu shows para Marilyn Manson e Guns N’ Roses - consideraria fazer uma versão hardcore de “Christmas, Why Can’t I Find You?”, a canção que Taylor cantou quando criança em seu papel de Cindy Lou Who no icônico filme de natal de Ron Howard, O Grinch. Imagino se eles considerariam revolucionar essa música como fez Joan Jett com o tema de The Mary Tyler Moore Show. Eu, então, imagino Taylor jogando em mim as botas de stripper por mencionar Cindy Lou Who e percebo que a minha ideia é, provavelmente, horrível.
É isso que escritores fazem. Pensamos grandes ideias, e mais tarde percebemos que elas não prestam.
Eu imagino se Taylor conversa com Jim Carrey e sobre o que eles falam. Imagino se Jim Carrey já assistiu a um show da The Pretty Reckless [...].
Eu decido que essas são coisas que eu não deveria mencionar a Taylor Momsen. Ao invés disso, eu a peço para falar sobre sua música.
“É difícil descrever a minha própria música,” Momsen diz. “Eu estou tão envolvida com ela que eu poderia escrever um livro sobre. É honesta. É escrita com a ideia que de que o conceito mais simples é o melhor. Nós nos importamos muito com a qualidade e com o fato de quem tem que ser a nossa voz, as nossas palavras e a nossa música. Parece loucura deixar outra pessoa guiar as suas ideias. Espero que a nossa música ajude as pessoas a fugirem, não por apenas 3 minutos, mas durante o álbum inteiro. Gostaria que elas fossem capazes de identificar um momento de suas vidas com a nossa música.”
Eu pergunto a Taylor o que ela ama e por que ela ama o que ela ama.
“A música ocupa a maior parte da minha vida,” ela diz. “Se não é isso que eu estou fazendo, então eu estarei pintando ou esculpindo. Eu também amo comida e vinho. Não tenho certeza do porquê sou quem eu sei. Eu poderia analisar todos os detalhes, mas aonde isso me deixaria? Provavelmente com uma conta altíssima de uma terapia e não muito mais. Eu prefiro só tocar música.”
Eu não sei muito sobre Taylor Momsen, então eu peço que ela se descreva, mencionando que algumas pessoas consideram que ela e sua música são controversas.
“Se eu me descrevesse estaria, na verdade, pintando um retrato de como eu quero que você me veja,” Momsen explica. “Eu gosto de pensar que sou sensitiva e gentil. Não me vejo como controversa. Se outras pessoas me veem assim eu diria que elas são um pouco duras. Eu não escrevo sobre mim mesma. Eu escrevo músicas.”
Eu me pergunto por que ela acha a música mais gratificante do que a atuação.
“Atuar é uma forma de arte maravilhosa,” Taylor diz. “Mas ao final do dia, você está lendo as falas de outra pessoa e ficando onde te dizem para ficar. Com a música eu canto as minhas próprias palavras e fico aonde eu quiser. Além do mais, eu posso escrever, o que é o mais satisfatório em tudo isso.”
Satisfatório? Eu tenho escrito por anos e isso raramente tem alcançado a satisfação que sinto ao lavar as roupas. Escrever é uma compulsão para mim, mas estou feliz que Taylor goste.
Eu gosto da música de Taylor Momsen e gosto que ela use uma louca maquiagem preta - dentro e fora do palco - quando ela está no humor. O que mais você realmente quer de uma rockeira? O que mais você realmente quer dos outros?
Eu pergunto se há mais alguma coisa que ela gostaria de dizer para esta postagem.
“Nosso novo álbum Going To Hell sai no dia 18 de março,” Momsen compartilha. “Eu realmente penso que qualquer um lendo isso deveria dar uma ouvida. Você pode ser surpreendido.”

Traduzido pela equipe do Fc Cold Blooded.
Não utilize sem os devidos créditos

Bem Vindos!


Hey, Bem vindos!  Como vão ? Esse e o nosso primeiro post e eu me sinto muito feliz ! haha. Bom o ano já está acabando, e em 2014 as novidades não param, teremos muitas coisas legais aqui no EL. Novo domínio, entrevistas, parcerias, moda, novo layout e muito mais. Esperem, esse será o primeiro e um dos melhores anos pro blog. até lá !!
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Entrevista da Taylor Momsen para a Revolver Magazine.










A feiticeira do rock passou pelo inferno para fazer o novo álbum de sua banda. Mas ter andando pelas chamas – e lamber suas feridas – apenas a deixou mais preparada para dançar com o Diabo.

O novo álbum de sua banda pode ser chamado Going To Hell, mas Taylor não acredita que está destinada à o que ela descreve, rindo, como “um buraco no chão com demônios”. Seus professores católicos da escola podem discordar.
“As freiras faziam você se ajoelhar para medir sua saia porque tinha que ter um certo comprimento de sua cintura”, ela relembra. “Minhas saias eram sempre muito curtas e eu sempre estava encrencada por causa disso. Sempre me batiam com uma régua”, ela se lembra rindo.

Se as freiras não aprovavam o comportamento de Momsen antes, elas deviam ver ela agora. Sincera e desinibida, a cantora e guitarrista se tornou um “para-raios” da mídia nos últimos anos. Em 2010, quando a Revolver colocou Momsen na capa do Hottest Chicks in Hard Rock pela primeira vez, ela era a nova criança selvagem da música pesada. Ela se distanciou de sua personagem Jenny Humphrey em Gossip Girl e Cindy Lou Who em How Grinch Stole Christmas fazendo declarações provocativas a revistas como a nossa e regularmente usando roupas íntimas para sair- tudo isso com 17 anos. Recentemente fez 20 anos e se aposentou da atuação para focar na música e trabalhos como modelo. E agora, como antes, a cobertura da mídia sobre ela envolve principalmente críticas sobre suas roupas e maquiagem-USA Today recentemente elogiou ela por “desistir do visual gótico” na Fashion Week deste ano- assim como as performances live de sua banda. A VHI até usou a frase “o pior pesadelo de um pai” para descrever a hora em que Momsen convida fãs para subir ao palco e tirar a roupa durante a música Goin’ Down. Comentaristas e haters regularmente à descrevem como “promíscua” ou “vadia”, apesar de ela manter sua vida pessoal privada.

“É uma coisa super irritante”, ela diz. “Eles estão julgando apenas pela aparência. Tabloides e toda essa merda, eles precisam preencher uma história para colocarem em palavras. Eu me visto como me visto e acho que as pessoas julgam um livro por sua capa. Acho que a palavra “vadia” se tornou muito comum mas não sei como aconteceu de deixarmos todas as garotas se chamarem de vadias e não é um insulto. Eu não quero me referir como uma vadia.”

Enquanto ela não gosta de alguns comentários que pessoas que não à conhecem falam, ela diz que o maior problema é que ela não quer ser uma celebridade. “Não é real”, ela explica. “Eu quero ser conhecida pelo que faço- que é fazer música.”
É um reconhecimento de que ela quer tanto que enfrentou o inferno para fazer seu novo álbum, que chega às lojas em março. A banda estava escrevendo músicas a dois anos, o furacão Sandy inundou o estúdio da The Pretty Reckless abaixo de 8 pés de água. Mas a tempestade não foi o único contratempo no processo criativo. Pouco depois do Sandy, a esposa do produtor Kato Khandwala morreu inesperadamente. “Ela era muito próxima a todos nós,” Momsen diz, “Ainda não superamos”. Mas ela adiciona, na cara do coração partido, “Você volta a trabalhar”.

Agora Momsen relata que “boas coisas podem sair de tragédias” e ela está orgulhosa do jeito de Going To Hell ficou. Enquanto falávamos sobre como ela fez o álbum e as várias maneiras que as pessoas à interpretaram mal durante os anos, uma coisa é certa: Não subestime Taylor Momsen.

REVOLVER: Você começa o álbum sussurrando “Don’t bless me father for I have sinned.” O que você quer confessar?
TAYLOR MOMSEN: Eu não quero te contar todos os meus pecados e ver eles impressos. Vamos lá, cara.

Tudo bem, vamos falar sobre Going To Hell. Você acredita no inferno?
Eu não sou uma pessoa muito religiosa então uso o inferno como uma metáfora. Inferno representa tudo à nossa volta que está errado. Eu realmente acredito que existe um buraco no chão com demônios? Quem sabe? Mas seria legal pra caralho se existisse.

Por que?
Se existe o inferno, todos meus amigos estarão lá também. Vai ser uma festa quente.

Você já se interessou no oculto?
Sou uma fã da fantasia do oculto. Eu amo Buffy the Vampire Slayer e Evil Dead. Eu iria amar se fosse real, mas eu acho que foi inventado. Dá ótimos filmes.

Então você não tem medo de usar um tabuleiro Ouija?
Não. Eu tenho uma em minha casa e não fazia merda nenhuma e eu fiquei muito irritada.

Você acredita em fantasmas?
Nem um pouco. Mas tenho uma história relacionada com fantasmas de uma vez que estávamos em turnê e ficamos no hotel em Milwaukee onde Jeffrey Dahmer (serial killer) matou sua última vítima. Nós demos uma gorjeta para o porteiro para ficar naquele quarto.
Enquanto eu estava tomando banho, umas coisas estanhas aconteceram. O chuveiro se desligou e a banheira começou a encher de água e então o chuveiro ligou de novo. Então eu não sei se foi por causa da tubulação estranha ou o que mas foi muito assustador. Quando eu abri a cortina estava tudo vaporoso. Eu olhei para cima e vi uma marca de mão gigante muito em cima na parede. Alguém teria que subir na privada para alcançar àquela altura.  Eu tentei tirar uma foto mas não aparecia, foi super estranho. Aquele banheiro era o que todos iriam usar aquele dia e aconteceu com todos da banda. Todos viram a marca da mão, mas em lugares diferentes. Foi muito estranho. Eu fiquei tipo “Quem está brincando com a gente? Alguém tem que estar brincando com a gente.” Todo mundo ficou um pouco assustado mas foi legal.

Quando você estava posando para o photoshoot –inclusive deitando em um pentagrama de sal- você disse que estava escrevendo uma música sobre um círculo de sal. Qual é o significado disso?
Não está no álbum- só estou sempre escrevendo. Ver os fotógrafos desenharem o círculo de sal me lembrou que recentemente escrevi uma frase dizendo “Morte tentando entrar e usando um círculo de sal como proteção da morte.” Achei muita coincidência. Eu aprendi sobre usar círculo de sal como proteção em programas de TV, como Charmed, eu acho. Coisas de bruxaria.

Você já leu a Bíblia Satânica?
Não. Eu tenho uma e já dei uma olhada mas eu não acredito em nada daquilo. Todas as religiões tem pontos bons, mas tudo se resume a “não machuque outras pessoas,” “não machuque a Terra,” e “faça o que você quer,” “seja livre.” É por isso que eu amo tanto o rock and roll, porque rock and roll é liberdade. Você faz o que quer, toca o que quer, você se liberta e está livre.

Você tem uma bíblia Cristã?
Eu tenho uma em algum lugar. Tenho certeza, mas não fica na minha cama toda noite.

A nova música “Sweet Things” fala abertamente sobre o mal e o que ele faz as pessoas fazerem, meio que no sentido de Big Bad Wolf e Little Red Riding Hood, só que mais assustador.
“Sweet Things” definitivamente fala sobre esse conceito do mal conduzindo as pessoas. Existe o bem, e existe o mal. Essas coisas existem porque são ações humanas. Sweet Things definitivamente tem esse conceito e tem esta história sobre um homem mais velho e uma garota nova. Toda esta história escura e retorcida correndo pela música.

O que fez você querer escrever uma história sobre isso?
Eu fiquei muito obcecada com os filmes Lolita e O Iluminado quando nós estávamos escrevendo, então esse tema apareceu. Então eu li (o romance de 1955) Lolita e fiquei obcecada com ele. Foi meio que minha opnião sobre Lolita. Mas é mais que apenas a história de Lolita, cada seção representa uma pessoa na história que estou contando. Cada instrumento representa uma pessoa ou personagem diferente.

Você canta sobre prostitutas e drag queens nessa música. Muitos artistas não cantam tão abertamente sobre sexo. Por que você se sente tão abrangendo esses tópicos?
As músicas pop não são todas sobre sexo? Eu gosto de escrever sem limites.

Falando nisso, a música Follow Me Down começa com alguns sons interessantes. O que está acontecendo lá?
Bem, é um orgasmo.

De quem?
É uma performance da minha amiga (atriz pornô) Jenna Haze. É o único, não fique procurando na internet.

Como alguém grava um orgasmo da Jenna Haze?
Você liga para ela. Você faz isso com um iPhone.

E ela está pronta?
Eu não quero mostrar a vida pessoal dela, mas, sim. Ela me ajudou muito. Ela é uma das minhas amigas mais próximas.

O seu último álbum tem a música cheia de insinuações, “Goin’ Down.” Nos shows, você convida fãs ao palco para tirar a roupa. Por que você começou a fazer isso?
Eu não lembro exatamente quando começou mas foi em um clube dentro de uma igreja. A menina só pulou no palco e tirou suas roupas e começou a dançar. Nós não tínhamos segurança nem nada naquele clube pequeno, então continuamos e se tornou uma coisa. Todo mundo começou a fazer isso nos nossos shows, se tornou uma loucura. É totalmente divertido- garotas tirando suas blusas e dançando no palco. Incrível. Mas foi engraçado ter começado em uma igreja.

Qual foi a coisa mais louca que aconteceu nessa parte do show?
Uma vez uma menina tentou me dedar.

Uh, o que?
Ela ficou muito agressiva com isso, também. Ela estava realmente a fim, o que eu entendo, mas ela não conseguiu então foi bom. Então ela tentou “descer” em mim, literalmente. Eu estava com um vestido, e ela começou a colocar minha saia para cima e se ajoelhando tentando colocar minha roupa íntima para baixo. Então eu agarrei a cabeça dela e a joguei pro lado. Eu agarrei o cabelo dela muito forte.

Você é mais abordada por grupos de mulheres ou homens?
É quase igual. As mulheres são mais loucas. As garotas doidas nos shows.

O que você quer dizer?
Elas gritam mais alto, tiram as roupas durante os shows. Nós tivemos um casal fazendo sexo durante nosso show em São Francisco, literalmente fodendo na frente do palco. Foi uma loucura. Eles se livraram.

Religiosos conservadores falam sobre seus shows. Alguma coisa que alguém falou já a irritou?
Não. Eu não sei o que eles falam. Eu não me importo e não tenho tempo pra isso. Você fecha o computador e desaparece. Estou ocupada criando coisas, então eu tenho outras coisas para pensar.

USA Today recentemente publicou um artigo que dizia que estavam felizes que você largou o “visual gótico” na Fashion Week. Você sente como se mídia mainstream não te entende?
Acho que eles irão. Acho que eles não tem a percepção correta de mim agora de jeito nenhum. A propósito, “largou o visual gótico”?  É só a porra da maquiagem, cara. Apenas pintei meu rosto de um jeito diferente aquele dia.

Te incomoda quando as pessoas te tratam como uma celebridade?
Sim. Eu fui a Fashion Week esse ano e alguém me perguntou como meu armário é. E eu falei “Bem, é um armário: tem duas portas e muitos casacos.” “Não, não, como ele é?” Eu fiquei tipo “Cara, eu moro em um apartamento de merda no centro de Manhattan. Eu nem sei sobre o que você está falando. Um quarto como guarda-roupa? Minhas malas estão no chão.” Eu me dei conta que ele pensou que estava falando com alguém que vive o estilo de vida de celebridade e isso não tem nada a ver com quem eu sou o que eu faço.

Como os seus pais reagem com tudo que já foi escrito sobre você?
Eles sabem que é tudo besteira. Eles me colocaram nessa indústria quando eu era uma criança então eles entendem.

Eles se preocupavam quando você entrou para o hard rock e metal?
Talvez minha mãe tenha se preocupado um pouco no início, mas meu pai é um fã do rock and roll.

E quando você se apresentou com o Marilyn Manson no Revolver Golden Gods em 2012?
É, mas foi incrível pra caralho. Ele me estrangulou no palco, foi muito legal.

-Ele te estrangulou muito forte?
Muito forte. Todos estavam preocupados, as pessoas estavam tipo “Você precisa de um médico. Você está bem?” Cara, eu acabei de ser estrangulada pelo Marilyn Manson- estou bem. E agora eu gosto muito de ser estrangulada. Você aprende coisas.

Agora que você está focada na música, você trabalha melhor durante o dia ou a noite?
Sou definitivamente uma pessoa da noite. Eu deixo um bloco de notas do lado da minha cama porque eu me acordo de noite e escrevo. Tenho um caderno e uma caneta comigo sempre.

Quantos cadernos você diria que coletou?
Muitos. Tipo, centenas.

Suficientes para encher um armário walk-in?
Certo, aquele armário walk-in que eu não tenho. Eu tenho caixas de livros, malas de roupas, e guitarras por tudo.

Você perdeu guitarras por causa do furacão Sandy, certo?
Nós perdemos muita coisa. O estúdio inundou em 8 pés de água. Então tivemos que reconstruir nosso equipamento. Nós tivemos que achar outro estúdio, o que foi lamentável porque tínhamos uma boa vibe acontecendo. Foi lamentável, mas nós escrevemos a música Going To Hell enquanto estávamos procurando por um novo lugar.

Onde você estava durante o furacão?
Estava na Baixa Manhattan, e ver New York completamente preto sem nenhuma luz foi tão estranho. Tão louco. Não foi divertido. Ficou frio sem energia. Então eu finalmente sai da cidade e fui para New England com a banda.

Você gravou crianças cantando o refrão da música “Heaven Knows”, na qual eles cantam “Heaven knows, we belong way down below.” Como foi aquilo?
Eles eram jovens, entre 8 e 12 anos. Eles não entenderam bem a letra, então tivemos que explicar. Eu estava tipo “Joguem suas mãos no ar!” e foi muito difícil não amaldiçoar. “Grite sobre o que você odeia e a coisa que mais te deixa zangado. Eu quero que vocês gritem o mais alto que puderem.” No fim, eles estavam loucos então foi ótimo.

Cantar que eles estavam indo “muito mais para baixo”, como o inferno, irritou alguma das crianças?
Acho que eles não entenderam o que estavam cantando. Ou entenderam e eram crianças muito legais.

Algumas das suas músicas são bem irônicas, Going To Hell acabou sendo bem negativa. Então quando você está feliz?
Eu não chamaria de negativa, primeiramente. O que me deixa feliz é fazer música, cara. O álbum todo é escrito da minha perspectiva, então não chamaria de negativo- eu chamaria de bruto e honesto.  É como eu vejo o mundo agora, de relacionamentos a inimigos a economia a inimigos a política a problemas sociais a guerras a matar pessoas a tiroteios em escolas, a tudo. É minha perspectiva de onde as coisas estão neste momento- é meio fodido.

“Shotgun to the Party” é a música que você escreveu sobre tiroteios em escolas. Porque você quis abranger este tópico?
O objetivo da música, cara, é que você não tem que matar pessoas. É sobre uma criança se preparando para ir matar um monte de gente. Pare. Largue a arma, você vai conseguir a garota. É horrível e ninguém está falando sobre isso. Digo, as pessoas falam sobre isso mas ninguém fala honestamente. Então nós vamos falar e cantar honestamente.

Porque você sente que precisa tomar uma posição no assunto?
Isso é a coisa sobre o rock and roll. Quando eu digo que rock and roll representa liberdade, é porque foi feito para rebelião. Foi feito para isso: “Ei, acorda, porra! Olhe o que está acontecendo.” E isso não quer dizer que não possa ter músicas divertidas, mas isso não quer dizer que não tem profundidade.
Música pode mudar a percepção das pessoas e ajudar as pessoas a pensar de um jeito diferente do qual elas foram ensinadas. Não tem muita música que está fazendo isso. A publicidade é tão grande que você não está pensando por si mesmo, tipo, eu não consigo ver um vídeo sem publicidade. Nós estamos dizendo algo.



Tradução por: Taylor Momsen Brasil

Scans da Revolver Magazine



Confira abaixo as Scans da  Revolver Magazine na qual a Taylor é capa do mês fevereiro/março.



The Pretty Reckless se apresentará no Festival Rock On The Range 2014



O festival Rock On The Range é um dos maiores festivais de rock nos Estados Unidos, e a The Pretty Reckless se apresentará no festival desse ano junto de bandas como Avenged Sevenfold, Guns N Roses, Slayer e outros.

O festival acontecerá nos dias 16, 17 e 18  de maio.

Confira a Line-up do Festival:

(Clique na imagem para ampliar)

Taylor Momsen e Ben no lado de fora do M3Studios



Taylor Momsen e Ben foram fotografados no dia 14 de Janeiro do lado de fora do M3Studios, local da filmagem do clipe de Heaven Knows. Confira as fotos: